Proteínas plasmáticas
As proteínas plasmáticas podem ser divididas através de eletroforese em Albumina, α1, α2, β1, β2 e Gamaglobulinas. A eletroforese é uma técnica em que se impõe uma forte corrente elétrica com o objetivo de fazer as proteínas migrarem em direção a um polo. Como elas estão dispostas sobre uma fita agarose gel, se separam nas seis bandas principais de acordo com a velocidade de migração e podem ser evidenciadas por coloração.
Sob o ponto de vista prático nos interessa especialmente a diminuição ou aumento de todas as frações em conjunto (proteína total), as alterações nos níveis de albumina e globulina, a inter-relação entre elas e ainda o fibrinogênio.
Proteína total - A PT é dosada no soro através do refratômetro. A dosagem dela em outros líquidos como o fluido peritonial, torácico e sinovial tem também importantes indicações no diagnóstico de inflamações. Ela engloba a albumina e as globulinas.
A dosagem da Pt é especialmente útil na detecção das infecções crônicas (tipo pleurisias,
peritonites e abcessos), na avaliação de crises abdominais (diminuição por perda de proteína para o lúmen intestinal) e ainda na avaliação da hemoconcentração, neste caso teremos aumento da Pt associado a elevação do hematócrito.
Podemos observar ainda hipoproteinemia nos casos de distúrbios hepáticos por diminuição da síntese de proteínas e ainda na ausência de transferência da imunidade passiva em potros jovens. Não é muito comum em equinos mas lesões renais podem levar a hipoproteinemia por perda de proteínas na urina.
Os valores normais estão entre 6,0 e 8,0 g%.
Albumina - É o principal componente para manter a pressão coloidosmótica do plasma. Ela se liga a outras proteínas, aminoácidos, hormônios e drogas. Pode haver perda de albumina quando há lesões renais graves e também em crises gastrointestinais. Hipoalbuminemia pode ser observada também quando há depressão na produção, por exemplo, em distúrbios hepáticos, mal-absorção, desnutrição e inflamações crônicas. Observamos aumento na concentração de albumina na desidratação severa.
Os valores de referência estão entre 2,6 - 4,1 g/dl
Globulinas - As lipoproteínas e proteínas ligadas à fase aguda de infecções, migram como
alfaglobulinas; betaglobulinas raramente aumentam de forma isolada mas geralmente estão associadas a aumento na fração de gamaglobulina. As gamaglobulinas correspondem aos anticorpos plasmáticos e seu aumento está associado a distúrbios inflamatórios que demandam resposta humoral.
Relação Albumina/Globulina - A relação entre elas, que se situa ao redor de 1.
Observamos aumento nos níveis de gamaglobulina nas infecções crônicas. Os casos mais comuns que levam a esta alteração são as pleurisias e os abcessos. Nas pleurisias, além da hipergamaglobulinemia, observamos também a diminuição da albumina que é sequestrada para dentro da cavidade torácica. Nestes casos, o desvio é evidente em direção a zero.
Também podemos observar diminuição nos níveis de gamaglobulinas isoladamente nos potros jovens que não receberam quantidade adequada de imunidade passivamente. Neste caso a produção de albumina é normal e temos uma relação bem acima de um.
Fibrinogênio - É produzido no fígado e é uma proteína essencial para a coagulação e também no processo de cicatrização após inflamação.
A dosagem de fibrinogênio é muito útil no acompanhamento de infecções crônicas pois nestes casos, o nível de leucócitos costuma sofrer oscilações diárias que confundem o clínico. Como o fibrinogênio leva aproximadamente dois dias para chegar ao seu nível máximo e o declínio também é demorado, seu nível é mais estável e a dosagem é mais confiável do que o número de leucócitos.
Ele também tem valor no prognóstico dos distúrbios inflamatórios. Níveis entre 600 e 900 mg /dl tem prognóstico reservado e níveis acima de 1000 mg/dl indicam possível morte do animal. Como o fibrinogênio e a base para a formação de coágulos de fibrina aonde se formará o tecido conjuntivo cicatricial, altos níveis de fibrinogênio indicarão substituição do tecido nobre, por exemplo, pulmão, por tecido conjuntivo.
Esta proliferação intensa poderá ser acompanhado de outro tipo de sequelas, sendo que as aderências fibrosas são as mais comuns.
Podemos observar diminuição aguda dos níveis de fibrinogênio nos casos de coagulação
vascular disseminada mas também nas cirurgias de grande porte e em falência hepática.
Os valores normais se situam entre 100 e 400 mg/dl.
Estes valores são mais altos em potros durante o primeiro ano de vida.
As proteínas plasmáticas podem ser divididas através de eletroforese em Albumina, α1, α2, β1, β2 e Gamaglobulinas. A eletroforese é uma técnica em que se impõe uma forte corrente elétrica com o objetivo de fazer as proteínas migrarem em direção a um polo. Como elas estão dispostas sobre uma fita agarose gel, se separam nas seis bandas principais de acordo com a velocidade de migração e podem ser evidenciadas por coloração.
Sob o ponto de vista prático nos interessa especialmente a diminuição ou aumento de todas as frações em conjunto (proteína total), as alterações nos níveis de albumina e globulina, a inter-relação entre elas e ainda o fibrinogênio.
Proteína total - A PT é dosada no soro através do refratômetro. A dosagem dela em outros líquidos como o fluido peritonial, torácico e sinovial tem também importantes indicações no diagnóstico de inflamações. Ela engloba a albumina e as globulinas.
A dosagem da Pt é especialmente útil na detecção das infecções crônicas (tipo pleurisias,
peritonites e abcessos), na avaliação de crises abdominais (diminuição por perda de proteína para o lúmen intestinal) e ainda na avaliação da hemoconcentração, neste caso teremos aumento da Pt associado a elevação do hematócrito.
Podemos observar ainda hipoproteinemia nos casos de distúrbios hepáticos por diminuição da síntese de proteínas e ainda na ausência de transferência da imunidade passiva em potros jovens. Não é muito comum em equinos mas lesões renais podem levar a hipoproteinemia por perda de proteínas na urina.
Os valores normais estão entre 6,0 e 8,0 g%.
Albumina - É o principal componente para manter a pressão coloidosmótica do plasma. Ela se liga a outras proteínas, aminoácidos, hormônios e drogas. Pode haver perda de albumina quando há lesões renais graves e também em crises gastrointestinais. Hipoalbuminemia pode ser observada também quando há depressão na produção, por exemplo, em distúrbios hepáticos, mal-absorção, desnutrição e inflamações crônicas. Observamos aumento na concentração de albumina na desidratação severa.
Os valores de referência estão entre 2,6 - 4,1 g/dl
Globulinas - As lipoproteínas e proteínas ligadas à fase aguda de infecções, migram como
alfaglobulinas; betaglobulinas raramente aumentam de forma isolada mas geralmente estão associadas a aumento na fração de gamaglobulina. As gamaglobulinas correspondem aos anticorpos plasmáticos e seu aumento está associado a distúrbios inflamatórios que demandam resposta humoral.
Relação Albumina/Globulina - A relação entre elas, que se situa ao redor de 1.
Observamos aumento nos níveis de gamaglobulina nas infecções crônicas. Os casos mais comuns que levam a esta alteração são as pleurisias e os abcessos. Nas pleurisias, além da hipergamaglobulinemia, observamos também a diminuição da albumina que é sequestrada para dentro da cavidade torácica. Nestes casos, o desvio é evidente em direção a zero.
Também podemos observar diminuição nos níveis de gamaglobulinas isoladamente nos potros jovens que não receberam quantidade adequada de imunidade passivamente. Neste caso a produção de albumina é normal e temos uma relação bem acima de um.
Fibrinogênio - É produzido no fígado e é uma proteína essencial para a coagulação e também no processo de cicatrização após inflamação.
A dosagem de fibrinogênio é muito útil no acompanhamento de infecções crônicas pois nestes casos, o nível de leucócitos costuma sofrer oscilações diárias que confundem o clínico. Como o fibrinogênio leva aproximadamente dois dias para chegar ao seu nível máximo e o declínio também é demorado, seu nível é mais estável e a dosagem é mais confiável do que o número de leucócitos.
Ele também tem valor no prognóstico dos distúrbios inflamatórios. Níveis entre 600 e 900 mg /dl tem prognóstico reservado e níveis acima de 1000 mg/dl indicam possível morte do animal. Como o fibrinogênio e a base para a formação de coágulos de fibrina aonde se formará o tecido conjuntivo cicatricial, altos níveis de fibrinogênio indicarão substituição do tecido nobre, por exemplo, pulmão, por tecido conjuntivo.
Esta proliferação intensa poderá ser acompanhado de outro tipo de sequelas, sendo que as aderências fibrosas são as mais comuns.
Podemos observar diminuição aguda dos níveis de fibrinogênio nos casos de coagulação
vascular disseminada mas também nas cirurgias de grande porte e em falência hepática.
Os valores normais se situam entre 100 e 400 mg/dl.
Estes valores são mais altos em potros durante o primeiro ano de vida.