Leucograma
A avaliação do leucograma é feita em três etapas: contagem global do número de leucócitos, contagem diferencial de cada tipo de célula e avaliação da morfologia dos leucócitos.
A leucocitose (aumento global do número de leucócitos), pode ser fisiológica (discreta), como resultado de estresse e pode também ser patológica, como resultado de inflamação ou leucemia.
A definição do tipo de patologia é dada pela contagem diferencial, quando se observa qual o tipo de célula é responsável pela leucocitose:
Neutrófilos – A causa da leucocitose provavelmente é uma inflamação, mas se forem de qualquer outro tipo de célula, provavelmente se trata de leucemia.
Eosinófilos – Pode ocorrer aumento no número de eosinófilos devido a processos alérgicos ou verminóticos mas é pouco provável que possam alterar a quantidade global de leucócitos pois eles são uma porcentagem pequena do total.
Bastonetes – Podemos observar o aparecimento de formas jovens dos neutrófilos na circulação, especialmente os bastonetes. Quando eles aparecem chamamos a este fenômeno, desvio à esquerda. Geralmente, acompanham o aumento do número de neutrófilos durante o curso de uma inflamação. O aparecimento de bastonetes na circulação acompanhando a leucocitose, indica resposta positiva do organismo a uma inflamação (desvio à esquerda regenerativo) mas se eles forem em grande número de tal forma que o número de bastonetes exceda o de neutrófilos, estaremos diante de um desvio à esquerda degenerativo, ou seja, a medula não tem condições de enviar à circulação quantidade suficiente de células maduras e acaba liberando as jovens. Este quadro acompanha distúrbios inflamatórios com toxemia sistêmica.
A leucopenia (diminuição do número global de leucócitos) geralmente é devida a destruição ou sequestro dos neutrófilos na microcirculação. Observamos esse quadro nas endotoxemias, septicemias, infecções virais e febre alta.
A neutropenia associada a desvio a esquerda indica processo inflamatório severo.
Também aqui o tipo de treinamento a que o animal é submetido altera o padrão de contagem total de leucócitos. Nossas análises estatísticas indicam os seguintes valores de referência para as diferentes categorias:
Contagem de Leucócitos
Animais Quarto de Milha em treinamento 7 -11,5 mil/mm³
Animais Puro Sangue inglês em treinamento 6 - 11 mil/mm³
Animais em descanso ou trabalho leve 6 - 10 mil/mm³
No exame diferencial de leucócitos através do esfregaço, observamos os mesmos tipos celulares de outras espécies, a morfologia delas também é semelhante, a não ser pelos eosinófilos que apresentam grânulos característicos grandes e fortemente alaranjados quando corados pelo método de Giemsa.
Com relação à morfologia dos neutrófilos, o estudo pode diferenciar e refinar as conclusões
alcançadas com a interpretação da contagem global e diferencial dos leucócitos. As alterações tóxicas ocorrem nos neutrófilos quando eles se desenvolvem na medula sob a influência de inflamação severa. As alterações tóxicas mais comuns são observadas ao microscópio como granulações e vacuolizações no citoplasma dos neutrófilos.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA OS LEUCÓCITOS
Valor absoluto Valor relativo
Leucócitos totais Segundo a categoria 100,00%
Basófilos Raros Raros
Eosinófilos 0 - 1 mil/mm³ 1 - 6%
Neutrófilos
jovens Raros Raros
bastonetes 0 - 0,3 mil/mm³ 1 - 2 %
segmentados 3 - 8 mil/mm³ 36 - 53%
Linfócitos 1,5 - 6 mil/mm³ 42 - 53%
Monócitos 0 - 1 mil/mm³ 1 - 7 %
A avaliação do leucograma é feita em três etapas: contagem global do número de leucócitos, contagem diferencial de cada tipo de célula e avaliação da morfologia dos leucócitos.
A leucocitose (aumento global do número de leucócitos), pode ser fisiológica (discreta), como resultado de estresse e pode também ser patológica, como resultado de inflamação ou leucemia.
A definição do tipo de patologia é dada pela contagem diferencial, quando se observa qual o tipo de célula é responsável pela leucocitose:
Neutrófilos – A causa da leucocitose provavelmente é uma inflamação, mas se forem de qualquer outro tipo de célula, provavelmente se trata de leucemia.
Eosinófilos – Pode ocorrer aumento no número de eosinófilos devido a processos alérgicos ou verminóticos mas é pouco provável que possam alterar a quantidade global de leucócitos pois eles são uma porcentagem pequena do total.
Bastonetes – Podemos observar o aparecimento de formas jovens dos neutrófilos na circulação, especialmente os bastonetes. Quando eles aparecem chamamos a este fenômeno, desvio à esquerda. Geralmente, acompanham o aumento do número de neutrófilos durante o curso de uma inflamação. O aparecimento de bastonetes na circulação acompanhando a leucocitose, indica resposta positiva do organismo a uma inflamação (desvio à esquerda regenerativo) mas se eles forem em grande número de tal forma que o número de bastonetes exceda o de neutrófilos, estaremos diante de um desvio à esquerda degenerativo, ou seja, a medula não tem condições de enviar à circulação quantidade suficiente de células maduras e acaba liberando as jovens. Este quadro acompanha distúrbios inflamatórios com toxemia sistêmica.
A leucopenia (diminuição do número global de leucócitos) geralmente é devida a destruição ou sequestro dos neutrófilos na microcirculação. Observamos esse quadro nas endotoxemias, septicemias, infecções virais e febre alta.
A neutropenia associada a desvio a esquerda indica processo inflamatório severo.
Também aqui o tipo de treinamento a que o animal é submetido altera o padrão de contagem total de leucócitos. Nossas análises estatísticas indicam os seguintes valores de referência para as diferentes categorias:
Contagem de Leucócitos
Animais Quarto de Milha em treinamento 7 -11,5 mil/mm³
Animais Puro Sangue inglês em treinamento 6 - 11 mil/mm³
Animais em descanso ou trabalho leve 6 - 10 mil/mm³
No exame diferencial de leucócitos através do esfregaço, observamos os mesmos tipos celulares de outras espécies, a morfologia delas também é semelhante, a não ser pelos eosinófilos que apresentam grânulos característicos grandes e fortemente alaranjados quando corados pelo método de Giemsa.
Com relação à morfologia dos neutrófilos, o estudo pode diferenciar e refinar as conclusões
alcançadas com a interpretação da contagem global e diferencial dos leucócitos. As alterações tóxicas ocorrem nos neutrófilos quando eles se desenvolvem na medula sob a influência de inflamação severa. As alterações tóxicas mais comuns são observadas ao microscópio como granulações e vacuolizações no citoplasma dos neutrófilos.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA OS LEUCÓCITOS
Valor absoluto Valor relativo
Leucócitos totais Segundo a categoria 100,00%
Basófilos Raros Raros
Eosinófilos 0 - 1 mil/mm³ 1 - 6%
Neutrófilos
jovens Raros Raros
bastonetes 0 - 0,3 mil/mm³ 1 - 2 %
segmentados 3 - 8 mil/mm³ 36 - 53%
Linfócitos 1,5 - 6 mil/mm³ 42 - 53%
Monócitos 0 - 1 mil/mm³ 1 - 7 %