Lactato
A dosagem de ácido lático no cavalo tem grande importância e há duas fontes principais: formação na microflora intestinal e síntese por metabolismo anaeróbico o qual é o motivo mais frequente do aumento da lactatemia e reflete a perfusão periférica dos tecidos, especialmente da musculatura esquelética.
O metabolismo anaeróbico ocorre quando as células são privadas do oxigênio. As três causas principais na espécie equina são: o exercício, a laminite e as crises abdominais, mas é importante lembrar que qualquer doença que implique em hipóxia para os tecidos (por exemplo, pneumonia, doenças terminais, desidratação severa etc) levará ao aumento do lactato plasmático.
Com relação ao exercício, a elevação do lactato ocorre imediatamente após o trabalho anaeróbico ter se iniciado e é inversamente proporcional à tolerância ao exercício. Os níveis circulantes sobem rapidamente até 1,5 - 2,5 mmol/ml a partir do momento que o animal começa a utilizar o metabolismo anaeróbico e, após o exercício ter cessado, os níveis também declinam rapidamente. Por isso, o treinamento acompanhado pela dosagem do lactato só tem valor se a coleta for feita imediatamente após o exercício.
A maior utilidade do lactato reside na avaliação de prognóstico de crises abdominais agudas. A lacta temia nestes casos é proporcional ao comprometimento tecidual e a dosagem do lactato deve ser feita com frequência, acompanhando a evolução do quadro.Em geral, cavalos normais tem valores de referência entre 0,5 e 1,5 mmol/l. Níveis de lactato acima de 8 mmol/l indicam comprometimento tecidual severo e provável morte, assim, seria desperdício de tempo e dinheiro enviar para a mesa cirúrgica um animal com níveis tão altos.
Observamos também aumento da lacta temia em animais com laminite. Novamente, o nível de lactato será proporcional ao comprometimento da perfusão periférica.
É importante que a amostra coletada seja testada rapidamente, ou ao menos que o soro seja separado das hemácias pois o conteúdo celular continua a utilizar a glicose anaeroticamente, aumentando progressivamente os níveis de lactato na amostra.
Também é fundamental que o animal não tenha sido tratado previamente com nenhuma solução contendo lactato de sódio, o que poderia levar a uma alteração no resultado.
A dosagem de ácido lático no cavalo tem grande importância e há duas fontes principais: formação na microflora intestinal e síntese por metabolismo anaeróbico o qual é o motivo mais frequente do aumento da lactatemia e reflete a perfusão periférica dos tecidos, especialmente da musculatura esquelética.
O metabolismo anaeróbico ocorre quando as células são privadas do oxigênio. As três causas principais na espécie equina são: o exercício, a laminite e as crises abdominais, mas é importante lembrar que qualquer doença que implique em hipóxia para os tecidos (por exemplo, pneumonia, doenças terminais, desidratação severa etc) levará ao aumento do lactato plasmático.
Com relação ao exercício, a elevação do lactato ocorre imediatamente após o trabalho anaeróbico ter se iniciado e é inversamente proporcional à tolerância ao exercício. Os níveis circulantes sobem rapidamente até 1,5 - 2,5 mmol/ml a partir do momento que o animal começa a utilizar o metabolismo anaeróbico e, após o exercício ter cessado, os níveis também declinam rapidamente. Por isso, o treinamento acompanhado pela dosagem do lactato só tem valor se a coleta for feita imediatamente após o exercício.
A maior utilidade do lactato reside na avaliação de prognóstico de crises abdominais agudas. A lacta temia nestes casos é proporcional ao comprometimento tecidual e a dosagem do lactato deve ser feita com frequência, acompanhando a evolução do quadro.Em geral, cavalos normais tem valores de referência entre 0,5 e 1,5 mmol/l. Níveis de lactato acima de 8 mmol/l indicam comprometimento tecidual severo e provável morte, assim, seria desperdício de tempo e dinheiro enviar para a mesa cirúrgica um animal com níveis tão altos.
Observamos também aumento da lacta temia em animais com laminite. Novamente, o nível de lactato será proporcional ao comprometimento da perfusão periférica.
É importante que a amostra coletada seja testada rapidamente, ou ao menos que o soro seja separado das hemácias pois o conteúdo celular continua a utilizar a glicose anaeroticamente, aumentando progressivamente os níveis de lactato na amostra.
Também é fundamental que o animal não tenha sido tratado previamente com nenhuma solução contendo lactato de sódio, o que poderia levar a uma alteração no resultado.