Glicose
A determinação da glicose tem várias aplicações clínicas tanto para o diagnóstico como para o prognóstico, mas antes de nos aprofundarmos no assunto, é preciso considerar as limitações do teste.
Quando o sangue é enviado ao laboratório em má refrigeração ou se demora muito para ser processado, as hemácias continuam metabolizando a glicose do soro e encontraremos níveis abaixo do normal, os quais não correspondem à realidade. Os níveis baixam aproximadamente 10 mg/dl/hora a 25 graus de temperatura. Por este motivo, recomendamos a coleta em frascos com fluoreto que paralisa O metabolismo das hemácias e conserva melhor a amostra.
A glicemia é influenciada pela dieta, hormônios, insulina e glucagon e pela remoção da glicose da circulação. Após a ingestão de alimentos, a glicemia sobe até aproximadamente 150 mg/dl e declina novamente em 4 a 6 horas. Se a aplicação é endovenosa, o metabolismo normal leva aproximadamente 2 horas para normalizar novamente o nível. O ideal é coletar o material em jejum e dosar ou separar o soro das hemácias o mais rápido possível.
As principais aplicações da glicose são:
Avaliação e prognóstico dos casos de crise gastrointestinal: O prognóstico da cólica está inversamente relacionado aos níveis de glicose, de tal forma, que níveis acima de 300 mg/dl indicam prognóstico desfavorável. Deve-se levar em conta que o estresse da dor já é causa de hiperglicemia, por isto, aumentos discretos (até 130-150) não devem ser considerados.
A hiperglicemia nestes casos ocorre porque o animal estará hipovolêmico e para garantir a manutenção da pressão arterial ocorre vasoconstrição periférica, comprometendo a disponibilidade de glicose para as células, as quais não conseguem retirar a retirá-la da circulação.
A dosagem de glicose nos casos de cólica é fundamental pois o animal também pode estar hipoglicêmico e a administração de glicose nestes casos melhora O estado geral e o peristaltismo. Faça a coisa certa!
Avaliação da intolerância ao exercício: Uma queda significante da glicose sanguínea ocorre em alguns cavalos durante o exercício por causa da utilização rápida. Ela pode ser inespecífica e é necessária uma avaliação cuidadosa da dieta e dos intervalos de alimentação para contornar o problema.
Avaliação da poliúria-polidipsia.
Avaliação da perda de peso e diarreia crônica: O teste da absorção da glicose é uma das principais indicações da dosagem da glicose. O protocolo será descrito mais adiante.
Avaliação do potro moribundo: Potros com menos de uma semana podem sofrer de hipoglicemia. Comumente observamos consideráveis somas em dinheiro gastas com antibióticos e fluídos esquecendo-se da dosagem de glicose. Faça a coisa certa!
Diagnóstico da falência hepática: Ocorre hipoglicemia nestes casos pelo fato de o fígado ser o órgão responsável pela gliconeogênese.
Outros casos menos comuns onde observamos aumento na glicemia são: síndrome de Cushing, pancreatites, tratamentos com ACTH, corticoides e hipertireoidismo. A hipoglicemia ocorrerá também no hipotireoidismo e em outros distúrbios de absorção intestinal.
Os valores de referência estão entre 72 - 114 mg/dl.
A determinação da glicose tem várias aplicações clínicas tanto para o diagnóstico como para o prognóstico, mas antes de nos aprofundarmos no assunto, é preciso considerar as limitações do teste.
Quando o sangue é enviado ao laboratório em má refrigeração ou se demora muito para ser processado, as hemácias continuam metabolizando a glicose do soro e encontraremos níveis abaixo do normal, os quais não correspondem à realidade. Os níveis baixam aproximadamente 10 mg/dl/hora a 25 graus de temperatura. Por este motivo, recomendamos a coleta em frascos com fluoreto que paralisa O metabolismo das hemácias e conserva melhor a amostra.
A glicemia é influenciada pela dieta, hormônios, insulina e glucagon e pela remoção da glicose da circulação. Após a ingestão de alimentos, a glicemia sobe até aproximadamente 150 mg/dl e declina novamente em 4 a 6 horas. Se a aplicação é endovenosa, o metabolismo normal leva aproximadamente 2 horas para normalizar novamente o nível. O ideal é coletar o material em jejum e dosar ou separar o soro das hemácias o mais rápido possível.
As principais aplicações da glicose são:
Avaliação e prognóstico dos casos de crise gastrointestinal: O prognóstico da cólica está inversamente relacionado aos níveis de glicose, de tal forma, que níveis acima de 300 mg/dl indicam prognóstico desfavorável. Deve-se levar em conta que o estresse da dor já é causa de hiperglicemia, por isto, aumentos discretos (até 130-150) não devem ser considerados.
A hiperglicemia nestes casos ocorre porque o animal estará hipovolêmico e para garantir a manutenção da pressão arterial ocorre vasoconstrição periférica, comprometendo a disponibilidade de glicose para as células, as quais não conseguem retirar a retirá-la da circulação.
A dosagem de glicose nos casos de cólica é fundamental pois o animal também pode estar hipoglicêmico e a administração de glicose nestes casos melhora O estado geral e o peristaltismo. Faça a coisa certa!
Avaliação da intolerância ao exercício: Uma queda significante da glicose sanguínea ocorre em alguns cavalos durante o exercício por causa da utilização rápida. Ela pode ser inespecífica e é necessária uma avaliação cuidadosa da dieta e dos intervalos de alimentação para contornar o problema.
Avaliação da poliúria-polidipsia.
Avaliação da perda de peso e diarreia crônica: O teste da absorção da glicose é uma das principais indicações da dosagem da glicose. O protocolo será descrito mais adiante.
Avaliação do potro moribundo: Potros com menos de uma semana podem sofrer de hipoglicemia. Comumente observamos consideráveis somas em dinheiro gastas com antibióticos e fluídos esquecendo-se da dosagem de glicose. Faça a coisa certa!
Diagnóstico da falência hepática: Ocorre hipoglicemia nestes casos pelo fato de o fígado ser o órgão responsável pela gliconeogênese.
Outros casos menos comuns onde observamos aumento na glicemia são: síndrome de Cushing, pancreatites, tratamentos com ACTH, corticoides e hipertireoidismo. A hipoglicemia ocorrerá também no hipotireoidismo e em outros distúrbios de absorção intestinal.
Os valores de referência estão entre 72 - 114 mg/dl.